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A cidade de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, está em processo de implantação de um Corredor Ecológico de Biodiversidade. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente em parceria com organizações locais, integra o Planejamento Estratégico Municipal e tem como objetivo conectar fragmentos de vegetação nativa e áreas protegidas, ampliando a proteção ambiental e promovendo o desenvolvimento sustentável. Os corredores ecológicos são faixas contínuas de vegetação nativa ou áreas reflorestadas que funcionam como passagens naturais para a fauna, permitindo o deslocamento seguro dos animais e o intercâmbio genético entre espécies. Essas estruturas evitam o isolamento ecológico, ampliam a resiliência dos habitats frente às mudanças climáticas e à urbanização e fortalecem os ecossistemas locais. “Essa conectividade é essencial para evitar o isolamento ecológico, que pode comprometer a sobrevivência de espécies da fauna e da flora, além de ampliar a resiliência dos habitats frente às mudanças climáticas e à urbanização desordenada”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Aladim Cerqueira. Áreas interligadas Com a implantação dos corredores, Aracruz vai integrar diversos pontos de valor ambiental já existentes no município. Entre eles estão o Parque Natural Municipal do Aricanga, o Parque Natural Municipal David Victor Farina, as florestas entre o Sesc de Praia Formosa e a Estação de Biologia Marinha Augusto Ruschi em Coqueiral, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) dos rios Piraquê-Açu e Mirim, as Reservas Indígenas, restingas, manguezais e a Área de Proteção Ambiental (APA) e a Reserva de Vida Silvestre (Revis) Costa das Algas. Hoje, essas áreas são tratadas como fragmentos isolados. Com a criação do corredor ecológico, passarão a compor uma rede ecológica integrada, promovendo um fluxo contínuo de biodiversidade em todo o território municipal. “Trata-se de criar conectividade funcional entre áreas verdes, permitindo o fluxo genético das espécies e garantindo a resiliência dos ecossistemas diante das pressões urbanas e climáticas”, explicou Aladim. Estratégia urbana e ambiental A criação do Corredor Ecológico de Biodiversidade é parte de uma política mais ampla de planejamento territorial e gestão ambiental. O projeto está alinhado ao Plano Municipal de Desenvolvimento Urbano e ao Planejamento Estratégico Municipal, que priorizam o crescimento da cidade com foco na sustentabilidade. “O crescimento de Aracruz não pode ser apenas quantitativo, precisa ser qualitativo”, afirmou a secretária de Gestão Estratégica, Jeesala Coutinho. “Estamos trabalhando para garantir que cada passo rumo ao desenvolvimento seja sustentado por bases sólidas, como a preservação ambiental, a inovação e o planejamento urbano inteligente.” Além da preservação da fauna e da flora, os corredores ecológicos contribuem para a manutenção dos ciclos naturais, a proteção de nascentes e mananciais e a valorização das áreas verdes urbanas, com possíveis impactos positivos para o turismo e a qualidade de vida da população. Sustentabilidade como eixo de gestão Segundo a gestão municipal, a proposta de implantação dos corredores ecológicos insere-se em uma visão de cidade que alia crescimento econômico com responsabilidade ambiental. “Proteger o meio ambiente não é apenas uma escolha ética, é uma estratégia de desenvolvimento duradouro”, disse o secretário Aladim. “Dessa forma, Aracruz se consolida como referência em sustentabilidade entre os municípios capixabas.” Para o prefeito Dr. Coutinho, “cuidar do meio ambiente é cuidar das pessoas”. Segundo ele, a valorização e conexão das áreas verdes garantem que o crescimento da cidade ocorra com equilíbrio e respeito à natureza.


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